As autoridades brasileiras que tratam sobre o meio ambiente jogam ao ar imagens via satélite sobre desmatamentos criminosos em vários pontos do território e, vez por outra, fazem incursões, com utilização da Polícia Federal e do Exército, para multar madeireiras que atuam de maneira ilegal e, em outras, para destruir grandes plantações de maconha e laboratórios de drogas construídos clandestinamente, no meio do mato.
Um estudo do Imazon (Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia) - matéria publicada pelo Agora na edição de ontem - está alertando para novas derrubadas previstas para a região e concluiu que a devastação vai aumentar entre julho deste ano e agosto de 2012.
Esse levantamento alerta para a provável derrubada de 7.134 quilômetros quadrados de florestas nesse período e diz que a atual taxa de desmatamento medida, entre agosto de 2009 e julho de 2010, foi de 6.451 quilômetros quadrados.
O levantamento do Imazon é tão rico em detalhes que alerta que os maiores riscos de desmatamentos estão ao longo da BR-320 (Transamazônica), na região da Terra do Meio e ao longo da BR-163, que liga o Pará ao Mato Grosso e que os três municípios com maior probabilidade de desmatamentos futuros estão na área de influência do empreendimento: Pacajá, Altamira e São Félix do Xingu.
Por Moacir Rodrigues