sexta-feira

A areia do mundo está desaparecendo


Aumento da população urbana global fez saltar a extração de areia para uso na construção civil, destruindo ecossistemas.


A areia está presente em quase tudo que existe nas cidades. Todos as residências, shoppings e prédios comerciais são feitos, em parte, de concreto, que é formado da mistura de água, cimento, areia e pedra.

A areia é o que torna a vida moderna possível. Mas, por incrível que pareça, o recurso está ficando escasso. O principal motivo é o acelerado crescimento da população urbana mundial. Desde 1950, a população urbana no mundo saltou de 746 milhões para 3,9 bilhões.

Essa explosão da população urbana alimentou o setor global de extração de areia, um negócio estimado em US$ 70 bilhões. Para manter o ritmo de crescimento urbano, um número inestimável de areia é extraído anualmente. Por ser muito fina, a areia dos desertos não serve para a construção civil. Logo, a extração ocorre em praias, leitos de rios e várzeas.

O problema é que a areia é um recurso finito e está acabando. Além disso, a crescente extração está destruindo ecossistemas, matando peixes e pássaros. Aumentar o controle e a regulamentação do setor de extração de areia poderia prevenir esses problemas, mas há pouco interesse, pois um maior controle resultaria em menos concreto. A pouca oferta aumentaria o preço do concreto, que atualmente é bem baixo.

 Isso afetaria o setor de construção civil, causando danos a economia de vários países.

É possível fazer areia quebrando pedras ou pulverizando concreto, mas o resultado final seria de baixa qualidade. É possível buscar uma substância que sirva de alternativa para a areia, mas onde encontrar uma que gere 40 bilhões de toneladas por ano?

Tempos atrás, parecia que o mundo tinha infinitos recursos naturais e que água, florestas e petróleo durariam para sempre. Mas a população global aprendeu do jeito mais duro que isso não é verdade e o preço pelo uso desses recursos sobe cada vez mais. 

Precisamos conservar, reutilizar, encontrar alternativas e utilizar os recursos naturais de maneira mais inteligente. E isso inclui a areia.

Cientistas descobrem enorme recife de corais no rio Amazonas


Com 9.300 quilômetros quadrados, recife de corais é encontrado embaixo das águas lamacentas do rio Amazonas, em local marcado para exploração.

De forma contrária ao que se conhece sobre recifes, este parece prosperar sob as águas lamacentas do Amazonas.

Um enorme sistema de recife de corais, com 9.300 quilômetros quadrados, foi encontrado abaixo da superfície das águas lamacentas do rio Amazonas, impressionando cientistas, governos e empresas de petróleo que já haviam começado exploração no local.

Não havia suspeitas da existência do recife, que varia de 30 a 120 metros de profundidade e se estende da Guiana Francesa até o estado brasileiro do Maranhão. Muitos dos grandes rios do mundo produzem grandes interrupções nos sistemas de recife, onde corais não crescem.

 E havia pouca evidência prévia, pois os corais sobrevivem melhor em água clara, salgada e iluminada pelo sol, e as águas equatoriais próximas à foz do Amazonas estão entre as mais lamacentas do mundo, com vastas quantidades de sedimento levados por milhares de quilômetros rio abaixo e varridas a centenas de quilômetros mar adentro.

Mas os recifes parecem estar sobrevivendo bem embaixo do escoamento de água doce do Amazonas. Foram encontradas mais de 60 espécies de esponjas, 73 espécies de peixe, lagostas, estrelas do mar e outras formas de vida típica dos corais.

Mas o recife já pode estar em perigo, pouquíssimo tempo depois de ter sido encontrado. De acordo com o estudo, o governo brasileiro vendeu 80 blocos para a exploração de petróleo e perfuração na foz do Amazonas e 20 destes já estão produzindo petróleo – alguns, talvez, bem em cima do recife de corais.

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quinta-feira

Como cuidar do meio ambiente?



Quando pensamos em “meio ambiente”, corremos o risco de identificar uma série de coisas, que deveríamos fazer e não fazemos, preocupações que deveríamos ter.
Assim como; hábitos que deveriam fazer parte de nossas vidas e outro tanto de hábitos que precisariam ser modificados e que devo enunciá-los: economizar água e energia elétrica, usar alimentos livres de agrotóxicos e cultivados organicamente, reduzir o número de eletrodomésticos, as horas de uso dos chuveiros e micro-ondas, sendo apenas o início de uma lista interminável de cobranças que precisaríamos fazer diante da tarefa gigantesca de salvaguardarmos nosso planeta de um desequilíbrio irremediável.
 Pequenos gestos seriam, talvez, a forma de encontrarmos um caminho muito mais natural e mais simples de darmos nossa contribuição a questões ecológicas e à própria saúde do planeta.
Esse caminho é o do amor e do respeito com aqueles que viveram e vivem muito próximo à natureza. Faço-lhes a pergunta: Que tal uma reflexão sobre isto que entendemos mas, muitas vezes, não aplicamos. Discorrendo sabre “poluição da atmosfera” o que de melhor podemos fazer pelo ar que respiramos? Sentir seu cheiro e torná-lo cada vez mais saudável.
Saber que o próprio ar, que contaminamos, poluindo, é o mesmo que inspiramos, então, o uso do carro em pequenas distâncias torna-se inviável, ocasião em que somos mais um agente poluidor.
A relação com animais, por exemplo, com tratamento justo e equilibrado. Já do tempo de nossos ancestrais, que deixavam as cabras em locais onde tinha água e pasto, em troca elas nos davam o leite e a carne. Sendo um exemplo de tratamento equilibrado.
A terra, por exemplo, não tem limites, é aberta, se olharmos para ela com reverência e amor, e ensinarmos nossos filhos a respeitar aquilo que nos alimenta, que nos sustenta, nos dando garantia de viver, estaríamos garantindo o equilíbrio natural do meio ambiente, e não o sentido de supremacia da espécie humana.
Vejam, por exemplo a “simplicidade”. Quantas exigências colocamos sobre nós diariamente, quando a felicidade, que tanto buscamos, está nas coisas mais simples da vida. Ali, tudo é simples e profundo, são poucas coisas, mas cada uma tem um enorme valor e nos proporciona felicidades.
 Cada toque é valorizado, proporcionando enormes alegrias, pelo simples fato de estarmos juntos. Neste mundo pelo qual me refiro, ninguém sonha como chegar a ser, porque simplesmente já o é.
Então, dá para ler estas pequenas reflexões, sem podermos avaliar o que elas emanam? Neste caso, deixo um convite a todos que conseguiram assimilar estas condutas que tenham em mente as imagens destes gestos simples e salutares.
 Através disto, encontre seu caminho de transformação do seu meio e do seu ambiente, faça a sua parte através do amor, do respeito e da beleza, deixando de lado a cobrança, o medo e a culpa. Então, não seria este um caminho mais viável para um mundo melhor dentro de um ambiente salutar?

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