Neurobiologia
vegetal defende que plantas possuem estruturas semelhantes a neurônios.
As plantas dominam a terra. Elas correspondem
a 99% da biomassa do planeta. Uma nova área da botânica vem tentando comprovar que os vegetais
são bem mais do que parecem. A neurobiologia
vegetaldefende que as plantas não são objetos passivos e que elas
são capazes de responder a estímulos, semelhante a animais.
O pesquisador Michael
Pollan defende que os vegetais tem estruturas análogas a neuro-transmissores.
“Elas tem maneiras de tomar todos os dados sensoriais que se reúnem em suas
vidas cotidianas e se comportar de forma adequada em resposta. E elas fazem
isso sem o cérebro, o que é incrível”, explica o cientista, famoso pelas
publicações ‘O dilema do onívoro’ e ‘A botânica do desejo’.
Ele cita o exemplo de
uma lagarta que come folhas. A planta produz substâncias como se fosse uma
defesa de um ataque. “Ela está de certa forma ouvindo um som aterrorizante de
uma lagarta comendo suas folhas”, defende. Quando feridas, as plantas liberam
gazes, que Pollan compara a gritos de dor.
A neurobiologia
vegetal ainda não é aceitada por toda a comunidade científica. Em parte por
causa da publicação da década de 1970 ‘A vida secreta das plantas’, que
afirmava que plantas podiam sentir, mas sem uma pesquisa mais avançada, como
existe hoje.
O cientista Stefano
Mancuso, que também defende as novas pesquisas sobre a inteligência das
plantas, a imobilidade dos vegetais faz com que não se crie interesse de
estudá-las a fundo. Ele defende que sua área de estudo não é baseada em
filmes de ficção científica, nem que as plantas tem poder de telecinética ou
emoções. Para ele a inteligência dos vegetais seria semelhante à de uma colônia
de formigas.
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