quinta-feira

O petróleo e a poluição do planeta

Aqueles que preocupam com ecologia, com a natureza, com a saúde do planeta devem estar preocupados. Preocupados e tristes com as últimas notícias sobre os investimentos propostos pela nossa maior petroleira, a Petrobras. Não bastasse a roubalheira que abateu sobre a empresa agora tem mais estas. Nos seus planos de desenvolvimento estratégico consta que ela continuará investindo maciçamente na exploração de combustível fóssil (petróleo). Não lemos ou vimos nos noticiários dela própria ou de outros jornais menção a qualquer investimento nas chamadas energias limpas. Eólica , hidrelétricas e energia solar como exemplos. Ou se fala em manter o meio ambiente limpo e saudável, são intenções muito tímidas.
Causa estranheza a mim e a tantos outros naturófilos esse planejamento de exploração do combustível fóssil do meio ambiente (minas de petróleo, pré-sal), sem a preocupação com os mares e rios, com a saúde da terra. Vale lembrar que tais questões de sustentabilidade, de poluição da atmosfera e do planeta vêm sendo motivo de acirrados debates pelas potências mundiais, aquelas nações que mais gases poluentes lançam no planeta, Estados Unidos, Japão e China como exemplos. Para informações mais substanciais eu recomendo ler as atas e relatórios do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), o chamado painel do clima, do qual participam vários países poluidores.
 Aliás, as nações mais sujonas  são as que mais entraves e polêmicas criam quando as premissas propostas são no sentido de estratégias que preservem a saúde de nossa terra. Novamente, os USA são um daqueles sujismundos e porcalhões que mais poluem nossa atmosfera e mais emperram as políticas para menos produção de gases de efeito estufa e outros poluidores gasosos ou sólidos.
Para melhor contextualizar os riscos da exploração de combustíveis fósseis é oportuno que se lembre de dois grandes e graves acidentes com vazamento de petróleo. Desses o mais impactante foi da empresa anglo-holandesa Shell, no golfo do México em março de 2010. Foram milhares de barris de petróleo lançados ao mar com uma mortandade de um sem-número de espécie animais e vegetais. Foram várias regiões dos EUA afetadas nessa tragédia ecológica.
Um outro acidente também calamitoso para a flora e fauna, já aqui no Brasil,  foi o da petroleira americana Chevron, no campo de Frade, na Bacia de Campos RJ, ocorrido em novembro de 2011. Foram mais de 3000 barris de óleo vazados para as águas da região com efeitos devastadores na vida marinha e terrestre. Atualmente, nem se fala mais nesse acidente, que estranho, não? Só por que é mais uma bilionária do ramo?
O alerta e as críticas que se fazem aos projetos de expansão dessas multinacionais não é no sentido de condenar ou demonizar a extração de combustíveis fósseis. São  fontes, é bom que se diga, não infinitas de energia a exemplo do petróleo de nosso pré-natal. O que preocupa ao mundo, sobretudo aos ecologistas e ambientalistas, é a falta de estudos e estratégias das indústrias na prevenção de acidentes e medidas de saúde e sustentabilidade para o planeta. Como minimizar as toneladas de Co2 lançadas na atmosfera, de outros gases de efeito estufa, a redução e destinação dos resíduos sólidos?
Tem sido noticiário que a Shell tem projetos de exploração de petróleo no Ártico. Uma região ainda preservada da qual não se sabe ainda quais seriam as consequências desse tipo de atividade. As turmas do clima, ambientalista e do “Greenpeace” já estão encabuladas com esse plano da petroleira americana. Sejam a Petrobras, Shell ou Chevron; o que essas empresas  tinham que planejar seria a produção de energia limpa, perene e sem poluição. As usinas eólica e solar por exemplo. Assim ganham o planeta e a humanidade. Que assim seja! Será? Tomara!  Jul/15 .
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