segunda-feira

A “doença ambiental”: nós provocamos e nos podemos curar

Todos os dias se têm notícias de crises energéticas, crises de água, poluição, catástrofes e inúmeros sintomas da “doença ambiental” que o mundo vem enfrentando. Vimos, ou vimos, nos comovemos, desligamos a TV e seguimos nossa vida do mesmo modo. Mas será que eu, como individuo, não tenho responsabilidade? Será que eu não poderia fazer nada para melhorar a sustentabilidade da sociedade na qual vivemos?

O homem está em constante interação com o meio ambiente que o cerca, seja ele educacional, organizacional, urbano ou ecológico. Como indivíduos, primeiro precisamos ter a consciência desta interação e dos impactos que ela gera para o planeta para assim tomarmos iniciativas para frear este ciclo. Devido à nossa cultura, ao comodismo enraizado e a rotina do mundo capitalista, muitas vezes temos a consciência do que esta a acontecendo e do que deve ser feito, mas sempre deixamos para depois com a desculpa de que “somente a minha ação” não fará diferença em nível global. É um verdadeiro desrespeito com o universo que tudo nos fornece, vivemos como filhos mimados e mal agradecidos.

De todos os impactos que geramos, o mais problemático é o consumismo. O mundo atual é dominado pelo espirito capitalista que vangloria o consumo, criando cum circulo vicioso em meio à sociedade. Cada vez mais se produz, mais se consome e mais se geram resíduos, e, além disso, os produtos que compramos são quase descartáveis, tendo uma vida útil muito pequena, sendo descartados em locais que a maioria desconhece, gerando poluição.

Devemos procurar maneiras de se desenvolver de forma sustentável, a fim de garantir o nosso progresso sem prejudicar o meio ambiente e comprometer o seu futuro, pois o desenvolvimento sustentável é o meio de nos equilibrarmos com a natureza e com a economia sem comprometer as gerações futuras. E devemos fazer isso de maneira pratica tomando pequenas iniciativas no nosso dia-a-dia com a consciência de que elas fazem toda a diferença para o planeta e também são um meio de educar as pessoas ao nosso redor criando um efeito cascata.

Se pensarmos melhor antes de realizar uma compra podemos evitar o impacto gerado desde a sua extração, fabricação, transporte, uso e resíduo gerado. Além disso, podemos separar o lixo, economizar energia elétrica, usar a água conscientemente, não desperdiçar alimentos, procurar meios alternativos de transporte, descartar resíduos em locais corretos, entre outros. São as pequenas atitudes de cada individuo que irá construir uma consciência ecológica em busca de uma melhor qualidade de vida nossa e das próximas gerações. Ações aparentemente simples e de pouco impacto, quando tomadas por um grande numero de pessoas tornara a sustentabilidade uma realidade no nosso país. E aí, qual será a sua boa ação do dia em prol do meio ambiente?

por Maiara Morsch.

 

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domingo

Botânicos defendem que plantas podem sentir

Neurobiologia vegetal defende que plantas possuem estruturas semelhantes a neurônios.
As plantas dominam a terra. Elas correspondem a 99% da biomassa do planeta. Uma nova área da botânica vem tentando comprovar que os vegetais são bem mais do que parecem. A neurobiologia vegetaldefende que as plantas não são objetos passivos e que elas são capazes de responder a estímulos, semelhante a animais.
O pesquisador Michael Pollan defende que os vegetais tem estruturas análogas a neuro-transmissores. “Elas tem maneiras de tomar todos os dados sensoriais que se reúnem em suas vidas cotidianas e se comportar de forma adequada em resposta. E elas fazem isso sem o cérebro, o que é incrível”, explica o cientista, famoso pelas publicações ‘O dilema do onívoro’ e ‘A botânica do desejo’.
Ele cita o exemplo de uma lagarta que come folhas. A planta produz substâncias como se fosse uma defesa de um ataque. “Ela está de certa forma ouvindo um som aterrorizante de uma lagarta comendo suas folhas”, defende. Quando feridas, as plantas liberam gazes, que Pollan compara a gritos de dor.
A neurobiologia vegetal ainda não é aceitada por toda a comunidade científica. Em parte por causa da publicação da década de 1970 ‘A vida secreta das plantas’, que afirmava que plantas podiam sentir, mas sem uma pesquisa mais avançada, como existe hoje.
O cientista Stefano Mancuso, que também defende as novas pesquisas sobre a inteligência das plantas, a imobilidade dos vegetais faz com que não se crie interesse de estudá-las a fundo. Ele defende que sua área de estudo não é baseada em filmes de ficção científica, nem que as plantas tem poder de telecinética ou emoções. Para ele a inteligência dos vegetais seria semelhante à de uma colônia de formigas.
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