terça-feira

O meio ambiente agredido


A recorrência das agressões ao meio ambiente é algo entristecedor. E não apenas a recorrência, mas também a abrangência. De norte a sul, as notícias de infrações ambientais pipocam, demonstrando uma triste realidade. Muitas vezes, o desrespeito é movido pela ganância, pela sede de lucro. Em outras, porém, parte do cidadão comum, completamente desligado da responsabilidade que tem com as próximas gerações.

Mas nem tudo são notícias ruins no setor. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou recentemente que não há aumento do desmatamento na Amazônia. O ministério, porém, detectou crescimento da prática da fragmentação, que ocorre quando se corta árvores seletivamente, sugerindo mudança na dinâmica do crime ambiental. “O sistema de inteligência do Ministério já detectou essa prática e estamos combatendo com novas estratégias de fiscalização”, afirmou a ministra.

O desmatamento da Amazônia foi reduzido para menos de cinco mil quilômetros quadrados. Ainda parece muito, mas em comparação a 2004, por exemplo, quando o desmatamento chegou a mais 27 mil quilômetros quadrados, é um grande avanço. “Todos os recursos tecnológicos, humanos e financeiros foram alocados para a fiscalização. Não há corte de recursos. Ao contrário, é o maior contingente de fiscais que já trabalhou na Amazônia”, disse Izabella.

Em entrevista dada pela ministra à Agência Brasil, o discurso endureceu. Ela cobrou dos estados maior empenho na fiscalização. “Tem estado que colocou na operação total de homens apenas seis funcionários para combater o desmatamento. E é um dos estados que mais desmatam. Quando vai ser prioridade dos governos estaduais cuidar da Floresta Amazônica?”, disse Izabella. A ministra não quis revelar qual é o estado por questões de segurança.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) vai tornar disponível em breve em seu site as áreas embargadas (proibidas ao plantio para recuperação da área degradada). “Tem gente plantando em área embargada e apostando na impunidade. A regularização prevista no Código Florestal é para quem desmatou até 2008. Após 2008, tem multa. É inaceitável que as pessoas ainda busquem o caminho da ilegalidade.”

domingo

Consumo ultrapassou capacidade de renovação que a Terra poderia oferecer em 2013


A cota de recursos naturais que a natureza poderia oferecer em 2013 se esgotou na última semana, quando foi assinalado o Dia da Sobrecarga da Terra, marco anual de quando o consumo humano ultrapassa a capacidade de renovação do planeta. O cálculo foi divulgado pela Global Footprint Network (Rede Global da Pegada Ecológica), organização não governamental (ONG) parceira da rede WWF.

O levantamento compara a demanda sobre os recursos naturais empregados na produção de alimentos e o uso de matérias-primas com a capacidade da natureza de regeneração e de reciclagem dos resíduos, a chamada pegada ecológica (medida que contabiliza o impacto ambiental do homem sobre esses recursos). Em menos de oito meses, o consumo global exauriu tudo o que a natureza consegue repor em um ano e, entre setembro e dezembro, o planeta vai operar no vermelho, o que causa danos ao meio ambiente.

De acordo com a Global Footprint Network, à medida que se aumenta o consumo, cresce o débito ecológico, traduzido em redução de florestas, perda da biodiversidade, escassez de alimentos, diminuição da produtividade do solo e o acúmulo de gás carbônico na atmosfera. Essa sobrecarga acelera as mudanças climáticas e tem reflexos na economia.

Segundo os cálculos dessa contabilidade ambiental, a Terra está entrando “no vermelho da conta bancária da natureza” cada vez mais cedo. No ano passado, o Dia da Sobrecarga ocorreu em 22 de agosto. Em 2011, em 27 de setembro.

Para o diretor executivo da Conservação Internacional, André Guimarães, a humanidade vai pagar a conta desse consumo excessivo na forma de perda de qualidade de vida, de mais pobreza e doenças, caso não mude esse quadro. “Esse ritmo de consumo no longo prazo vai culminar na exaustão dos recursos naturais. Estamos colocando nossa qualidade de vida e nosso futuro em risco. Se consumirmos em excesso a natureza, em algum momento vamos ter que pagar essa conta na forma de poluição, doenças, água menos disponível para nosso desenvolvimento e nosso uso, pobreza e falta de alimentos”, disse Guimarães.

Para o ambientalista, o desafio para as nações é achar uma maneira de se desenvolver reduzindo a demanda pelo capital natural. “Assim conseguimos fechar a equação de meio ambiente preservado e economia sustentável”.

Segundo pesquisas da Global Footprint Network, os atuais padrões de consumo médio da humanidade demandam uma área de um planeta e meio para sustentá-los. As projeções indicam que se o estilo de vida continuar no ritmo atual, o homem precisará de duas Terras antes de 2050.

Estudos da ONG internacional mostram que, no início da década de 1960, a humanidade empregou somente cerca de dois terços dos recursos ecológicos disponíveis no planeta. Esse panorama começou a mudar na década seguinte, quando o aumento das emissões de gás carbônico e a demanda humana por recursos naturais passaram a exceder a capacidade de produção renovável do planeta.

Atualmente, mais de 80% da população mundial vivem em países que usam mais recursos do que seus próprios ecossistemas conseguem renovar. Os países devedores ecológicos já esgotaram seus próprios recursos e têm de importá-los. No levantamento da Global Footprint Network, os japoneses consomem 7,1 vezes mais do que têm e seriam necessárias quatro Itálias para abastecer os italianos.

Nesse panorama traçado pela Global Footprint Network, o Brasil aparece ao lado das nações que ainda são credoras ambientais, com reservas naturais abundantes. Esse quadro, porém, está mudando. O presidente da ONG, Mathis Wackernagel, lembra que o país tem uma grande riqueza natural que está sob pressão devido ao aumento populacional e aos padrões de consumo. “O Brasil precisa reconhecer sua riqueza e como pode usá-la sem gastá-la. O capital natural vai se tornar cada vez mais importante em um mundo com restrições de recursos”, disse Mathis, que enfatiza a importância de se investir em energia solar e eólica.

Segundo o diretor executivo da Conservação Internacional, o Brasil ainda tem abundância de capital natural e espaço para crescer. “Os países desenvolvidos já ultrapassaram o limite de consumo de matérias-primas naturais. Se todos os habitantes da Terra tivessem o mesmo padrão de consumo dos norte-americanos, nós íamos precisar de quase cinco planetas para dar conta das demandas da população. O padrão de consumo dos países desenvolvidos desorganiza essa balança e o Brasil está na posição intermediária caminhando a passos largos para ser um alto consumidor de capital natural”, declarou André Guimarães.

Para ambientalistas, a sociedade precisa repensar seu estilo de vida. Nesse contexto, dizem, a educação e a informação são instrumentos importantes para uma mudança de valores. De acordo com a secretária-geral do WWF-Brasil, Maria Cecília Wey de Brito, cidadãos e governos têm papel fundamental na redução dos impactos do consumo sobre os recursos naturais. “Políticas públicas voltadas para esse fim, como a oferta de um transporte público de qualidade e menos poluente, construção de ciclovias e o estímulo ao consumo responsável são essenciais para reduzir a pegada ecológica”, disse Maria Cecília.

Ela lembra que as pessoas podem fazer sua parte. Reduzir o desperdício de água e energia, o consumo de carne bovina e de alimentos altamente processados, usar mais transporte coletivo e adquirir produtos certificados são algumas das atitudes recomendadas.

“É importante que as pessoas se lembrem de que qualquer desperdício de energia, por menor que pareça, está sendo feito às custas do planeta ao gastar mais combustível fóssil. Podemos fazer nossas escolhas lembrando que a Terra é finita, como é a nossa conta no banco. A gente só tem esse planeta, por que não cuidar dele?”, ressaltou a secretária-geral do WWF-Brasil.


Fonte Agência Brasil

quarta-feira

Ar rarefeito na China: Por razões diferentes, lá como no Brasil, os habitantes optaram por contestar as autoridades que os intoxicam.


Na China, o nível de contaminação do ar, da terra e das águas atingiu níveis jamais vistos na história e começa a ficar intolerável para os seus quase um bilhão e meio de habitantes – escreveu o jornal “Clarín”, de Buenos Aires. A causa foi e continua sendo os brutais métodos socialistas.

Estudos independentes afirmam que até 70% das terras chinesas estariam contaminadas, provocando crescentes revoltas populares. Apesar de proibidos, os protestos se multiplicam nas ruas, enquanto se fazem milhares de denúncias pelas redes sociais.

Em Dalian, cidade situada no leste do país, um protesto multitudinário bloqueou a ampliação de uma petroquímica, e o sucesso da manifestação se difundiu em outras regiões. Pequim tenta ludibriar os descontentes com o anúncio de estudos para detectar o nível de contaminação do solo, que na China é “segredo de Estado”.

Para o Ministério de Meio Ambiente, as terras estão contaminadas com metais pesados e pesticidas proibidos desde os anos 80. Como os males andam atrelados, Zhuang Guotai, responsável pela pasta do Trabalho, disse que essa contaminação decorre da Reforma Agrária.

No Brasil, fizemos e continuamos a fazer críticas pertinentes à Reforma Agrária socialista e confiscatória, tão a gosto de nossos bispos progressistas e de todas as esquerdas. Pois ela conduzirá aos mesmos resultados desastrosos da China, cujos métodos dirigistas de produção obrigaram seus dirigentes a apelar para o Brasil e a Argentina em busca de alimentação saudável.

Desconhecem-se até o momento na China os resultados a que chegou o primeiro estudo nacional de contaminação do solo, iniciado em 2006. Os acadêmicos que dele participaram disseram que o governo apagou os dados colhidos desde o início, mas que a contaminação continua intoxicando toda a cadeia alimentar pelo uso indiscriminado de chumbo, arsênico ou cádmio.

E saber que apesar de tudo isso o Brasil acaba de trazer da China feijão duro, caro – e, ao que tudo indica, contaminado – para concorrer com o custo-Brasil imposto aos nossos heroicos ruralistas! Feijão importado de um país cuja população escravizada se intoxica ao respirar, comer, beber, ou até ao tomar banho.

Por esta e por outras razões o Príncipe Dom Bertrand escreveu o livro – Psicose Ambientalista – Os bastidores do ecoterrorismo para implantar uma “religião” ecológica, igualitária e anticristã.