O
Brasil tem 98% das RESERVAS mundiais desse estratégico mineral. É
uma imensa fortuna, maior que do petróleo, do ouro e outros minerais.
O Canadá, com cerca de 1,5% das RESERVAS
mundiais, propicia, com o produto da exploração do nióbio, saúde e educação
inteiramente gratuitas, além de muitos outros benefícios.
No Brasil, se o nióbio (Nb) fosse explorado e comercializado
honestamente, em benefício do povo e não de alguns ricaços daqui e do exterior,
não precisaríamos pagar plano de saúde nem escola para os filhos e outros
serviços.
Calcula-se o valor dasbrasileiras em dezenas de trilhões de
reais. O nióbio é um mineral raro e estratégico. Várias ligas de nióbio são
desenvolvidas por sua leveza e por sua supercondutividade, muito superior a de
outros minerais. Seus principais derivados entram na composição de aços
diversos, como nos aços de alta resistência, usados na fabricação de tubulações
para transmissão de gás sob alta pressão, petróleo e água, por ser um poderoso
agente anticorrosivo, resistente aos ácidos mais agressivos. É utilizado na
prevenção de corrosão intergranular em aços inoxidáveis.
É indispensável nas indústrias espacial e nuclear. Outro
desenvolvimento importante é o aço microligado. Os superaços com nióbio, por
serem super-resistentes à combustão, são utilizados para fabricação de mísseis,
centrais nucleares, tecnologia energética de ponta, naves espaciais, turbinas
de aviões, centrais elétricas.
Devido à supercondutividade, é utilizado nos tomógrafos de
ressonância magnética que utilizam magnetos supercondutores, além de outros
revestimentos e compostos. O uso do nióbio disseminou-se após a descoberta da
imensa em Araxá-MG; tornou-se
abundante e ganhou importância no desenvolvimento de materiais de engenharia,
por ser o mais leve dos metais refratários.
O Brasil possui quase 98% das RESERVAS
mundiais, seguido pelo Canadá, 1,5%, e Austrália, 0,46%. Há pequenas reservas
em França, África do Sul e Nigéria. Os EUA, Europa e Japão são 100% dependentes
do nióbio brasileiro.
O absurdo é que o preço do nióbio, muito baixo, é fixado pela
Inglaterra, país que não tem sequer um único grama do mineral. Porém, a
comercialização é efetuada em transações entre empresas que muitas vezes nem
seguem o valor cotado na London Metal Exchange e os valores não são divulgados.
Estima-se, segundo alguns estudos, que perdemos cerca de 14 bilhões de dólares
anuais, mas há outros que falam em valores mais elevados. O nióbio é tão importante
quanto o petróleo para as economias desenvolvidas. Isso coloca o Brasil em
posição mais vantajosa no comércio internacional do que os países da Opep.
A exploração
A CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração S.A.),
com sede na cidade de Araxá-MG, é uma empresa nacional que extrai, processa,
fabrica e comercializa produtos à base de nióbio, do qual é detentora de imensa
RESERVA na própria cidade. Pertence ao Grupo
Moreira Salles em sociedade com o Grupo Molycorp – Molybdenium Corporation dos
EUA, maior proprietário de terras-raras no mundo. Está presente em todos os
segmentos de mercado. Possui subsidiárias na Europa (CBMM Europe BV –
Amsterdam), Asia (CBMM Asia Pte – Cingapura) e na América do Norte (Reference
Metals Company Inc. – Pittsburgh). Quinze por cento das ações foram vendidas
para uma estatal chinesa, para japoneses e coreanos, países carentes, mas
grandes consumidores, que assim se preveniram. Os quatro irmãos Moreira Salles
ficaram com 20% das ações. Figuram na lista dos mais ricos do mundo da revista
Forbes. A exploração está concentrada nas jazidas da CBMM de Minas Gerais
(83%), no município de Araxá, com uma pequena parcela no município de Nazareno.
Tem capacidade produtiva avaliada em 488 milhões de toneladas. A produção anual
de liga ferro-nióbio passou de 70 mil toneladas. Há um contrato entre a Codemig
(Cia. de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais S.A.) e a CBMM, que ajusta
uma Conta de Participação nos Lucros, na faixa de 25%, em favor da estatal, que
detém 195 milhões de toneladas através da Comig (Cia Mineradora de Minas
Gerais). A outra parte é de domínio da CBMM, cerca de 293 milhões de toneladas.
Se há uma estatal envolvida, presume-se que tudo seria (ou deveria ser) correto
e transparente. Estima-se vida útil da reserva em mais 400 anos. Em Goiás, a
mina Chapadão, no município de Catalão, de propriedade da inglesa Anglo
American Brazil, com sede no município Ouvidor, produz 15,3%. O município de
presidente Figueiredo, no estado do Amazonas, produz 1,1%.
Portanto, as usinas de exploração e beneficiamento estão nas
mãos de empresas estrangeiras. O Brasil exporta a matéria prima e importa
manufaturados de vários países.
As RESERVAS nacionais são da ordem de 694 milhões
de toneladas de minério bruto, sem contabilizar as RESERVAS de São Gabriel da Cachoeira, a maior
jazida de nióbio do planeta, com 2,9 bilhões de toneladas de minério bruto,
pois a pesquisa não está concluída totalmente.
Todavia, as maiores jazidas estão no Morro dos Seis Lagos (AM) e
em Raposa Serra do Sol (RR). O primeiro é localizado na cidade São Gabriel da
Cachoeira (AM), na região denominada Cabeça de Cachorro, fronteiriça à
Venezuela e à Colômbia. Noventa por cento da população da cidade é indígena.
Cada um dos seis lagos apresenta coloração diferente devido à presença de
imensas reservas de minerais, sendo a predominância de nióbio. É Reserva
Indígena e área de segurança nacional e de proteção ambiental. Por isso, não é
possível explorá-las, mas há denúncias de que há extrações clandestinas.
Os principais países compradores são: China, União Europeia,
Japão, Rússia, EUA, Índia, Coreia do Sul, Arábia Saudita, Suécia, México,
Taiwan e Venezuela, que aplicam em aços microligados para construção civil,
indústria mecânica, aeroespacial, naval, automobilística, de petróleo e gás
etc.
Portanto, esse mineral é altamente estratégico e continuará
assim, pois só pode ser substituído por outros minerais, também considerados
estratégicos pelo Cetem (Centro de Tecnologia Mineral), mas que precisam sofrer
processos que encarecem muito.
Não há uma política setorial para o nióbio. Se os recursos do
nióbio ficassem no país e fossem direcionados, honestamente, para
desenvolvimento econômico e social, não precisaríamos pagar planos de saúde nem
escolas para os filhos, a exemplo do desenvolvido e rico Canadá que, além
disso, não tem muitos impostos que nós pagamos. Também Cuba, embora pobre em
recursos naturais, propicia esses benefícios. E não haveria a pesada carga
tributária que suportamos.
Tem algo de muito podre por traz dessa grande riqueza que
poderiam resolver problemas como: Educação, Saúde e Segurança.
Esse minério é a solução estrategica e financeira do nosso País
vem sendo delapidado por nações estrangeiras. A falta de vontade política e
comprometimento com nossa Nação. Precisamos de mais patriotismo. Acorda
Brasil!!!
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