sexta-feira

A areia do mundo está desaparecendo


Aumento da população urbana global fez saltar a extração de areia para uso na construção civil, destruindo ecossistemas.


A areia está presente em quase tudo que existe nas cidades. Todos as residências, shoppings e prédios comerciais são feitos, em parte, de concreto, que é formado da mistura de água, cimento, areia e pedra.

A areia é o que torna a vida moderna possível. Mas, por incrível que pareça, o recurso está ficando escasso. O principal motivo é o acelerado crescimento da população urbana mundial. Desde 1950, a população urbana no mundo saltou de 746 milhões para 3,9 bilhões.

Essa explosão da população urbana alimentou o setor global de extração de areia, um negócio estimado em US$ 70 bilhões. Para manter o ritmo de crescimento urbano, um número inestimável de areia é extraído anualmente. Por ser muito fina, a areia dos desertos não serve para a construção civil. Logo, a extração ocorre em praias, leitos de rios e várzeas.

O problema é que a areia é um recurso finito e está acabando. Além disso, a crescente extração está destruindo ecossistemas, matando peixes e pássaros. Aumentar o controle e a regulamentação do setor de extração de areia poderia prevenir esses problemas, mas há pouco interesse, pois um maior controle resultaria em menos concreto. A pouca oferta aumentaria o preço do concreto, que atualmente é bem baixo.

 Isso afetaria o setor de construção civil, causando danos a economia de vários países.

É possível fazer areia quebrando pedras ou pulverizando concreto, mas o resultado final seria de baixa qualidade. É possível buscar uma substância que sirva de alternativa para a areia, mas onde encontrar uma que gere 40 bilhões de toneladas por ano?

Tempos atrás, parecia que o mundo tinha infinitos recursos naturais e que água, florestas e petróleo durariam para sempre. Mas a população global aprendeu do jeito mais duro que isso não é verdade e o preço pelo uso desses recursos sobe cada vez mais. 

Precisamos conservar, reutilizar, encontrar alternativas e utilizar os recursos naturais de maneira mais inteligente. E isso inclui a areia.

Cientistas descobrem enorme recife de corais no rio Amazonas


Com 9.300 quilômetros quadrados, recife de corais é encontrado embaixo das águas lamacentas do rio Amazonas, em local marcado para exploração.

De forma contrária ao que se conhece sobre recifes, este parece prosperar sob as águas lamacentas do Amazonas.

Um enorme sistema de recife de corais, com 9.300 quilômetros quadrados, foi encontrado abaixo da superfície das águas lamacentas do rio Amazonas, impressionando cientistas, governos e empresas de petróleo que já haviam começado exploração no local.

Não havia suspeitas da existência do recife, que varia de 30 a 120 metros de profundidade e se estende da Guiana Francesa até o estado brasileiro do Maranhão. Muitos dos grandes rios do mundo produzem grandes interrupções nos sistemas de recife, onde corais não crescem.

 E havia pouca evidência prévia, pois os corais sobrevivem melhor em água clara, salgada e iluminada pelo sol, e as águas equatoriais próximas à foz do Amazonas estão entre as mais lamacentas do mundo, com vastas quantidades de sedimento levados por milhares de quilômetros rio abaixo e varridas a centenas de quilômetros mar adentro.

Mas os recifes parecem estar sobrevivendo bem embaixo do escoamento de água doce do Amazonas. Foram encontradas mais de 60 espécies de esponjas, 73 espécies de peixe, lagostas, estrelas do mar e outras formas de vida típica dos corais.

Mas o recife já pode estar em perigo, pouquíssimo tempo depois de ter sido encontrado. De acordo com o estudo, o governo brasileiro vendeu 80 blocos para a exploração de petróleo e perfuração na foz do Amazonas e 20 destes já estão produzindo petróleo – alguns, talvez, bem em cima do recife de corais.

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quinta-feira

Como cuidar do meio ambiente?



Quando pensamos em “meio ambiente”, corremos o risco de identificar uma série de coisas, que deveríamos fazer e não fazemos, preocupações que deveríamos ter.
Assim como; hábitos que deveriam fazer parte de nossas vidas e outro tanto de hábitos que precisariam ser modificados e que devo enunciá-los: economizar água e energia elétrica, usar alimentos livres de agrotóxicos e cultivados organicamente, reduzir o número de eletrodomésticos, as horas de uso dos chuveiros e micro-ondas, sendo apenas o início de uma lista interminável de cobranças que precisaríamos fazer diante da tarefa gigantesca de salvaguardarmos nosso planeta de um desequilíbrio irremediável.
 Pequenos gestos seriam, talvez, a forma de encontrarmos um caminho muito mais natural e mais simples de darmos nossa contribuição a questões ecológicas e à própria saúde do planeta.
Esse caminho é o do amor e do respeito com aqueles que viveram e vivem muito próximo à natureza. Faço-lhes a pergunta: Que tal uma reflexão sobre isto que entendemos mas, muitas vezes, não aplicamos. Discorrendo sabre “poluição da atmosfera” o que de melhor podemos fazer pelo ar que respiramos? Sentir seu cheiro e torná-lo cada vez mais saudável.
Saber que o próprio ar, que contaminamos, poluindo, é o mesmo que inspiramos, então, o uso do carro em pequenas distâncias torna-se inviável, ocasião em que somos mais um agente poluidor.
A relação com animais, por exemplo, com tratamento justo e equilibrado. Já do tempo de nossos ancestrais, que deixavam as cabras em locais onde tinha água e pasto, em troca elas nos davam o leite e a carne. Sendo um exemplo de tratamento equilibrado.
A terra, por exemplo, não tem limites, é aberta, se olharmos para ela com reverência e amor, e ensinarmos nossos filhos a respeitar aquilo que nos alimenta, que nos sustenta, nos dando garantia de viver, estaríamos garantindo o equilíbrio natural do meio ambiente, e não o sentido de supremacia da espécie humana.
Vejam, por exemplo a “simplicidade”. Quantas exigências colocamos sobre nós diariamente, quando a felicidade, que tanto buscamos, está nas coisas mais simples da vida. Ali, tudo é simples e profundo, são poucas coisas, mas cada uma tem um enorme valor e nos proporciona felicidades.
 Cada toque é valorizado, proporcionando enormes alegrias, pelo simples fato de estarmos juntos. Neste mundo pelo qual me refiro, ninguém sonha como chegar a ser, porque simplesmente já o é.
Então, dá para ler estas pequenas reflexões, sem podermos avaliar o que elas emanam? Neste caso, deixo um convite a todos que conseguiram assimilar estas condutas que tenham em mente as imagens destes gestos simples e salutares.
 Através disto, encontre seu caminho de transformação do seu meio e do seu ambiente, faça a sua parte através do amor, do respeito e da beleza, deixando de lado a cobrança, o medo e a culpa. Então, não seria este um caminho mais viável para um mundo melhor dentro de um ambiente salutar?

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quarta-feira

O conceito de árvores em pé garante a manutenção das florestas



As árvores estão entre os nossos maiores patrimônios naturais. Afinal, são elementos que têm interferência direta em nossas vidas, mas que ainda sofrem com a questão do desmatamento, responsável por causar o aumento dos níveis de poluentes no ar, gerar a perda de biodiversidade e interferir diretamente na falta de água no sudeste do Brasil.

Tamanha é a importância da preservação das árvores que, recentemente, a Universidade de Yale, de Connecticut (EUA), reuniu pesquisadores de 15 países diferentes, entre eles o Brasil, e apresentou um dos censos mais completos da história. O levantamento destaca que o planeta conta com aproximadamente 3 trilhões de árvores e que 43% delas estão em florestas tropicais, como a Amazônia, enquanto que as zonas temperadas possuem 22% e as zonas boreais frias de altas latitudes, 24%.

O estudo aponta ainda que o Brasil possui 9,9% das florestas do planeta, ficando atrás apenas de Rússia (21,1%) e do Canadá (10,5%). Além disso, foi destacado que, enquanto a média global é de aproximadamente 420 árvores para cada habitante do planeta, no Brasil, são cerca de 1.500 por habitante. Os números são elevados, mas ainda não podemos comemorar, pois foi constatado também que são derrubadas cerca de 15 bilhões de árvores anualmente, ao mesmo tempo em que apenas 5 bilhões de novas mudas são plantadas.

Reverter esses números exige um esforço coletivo, tanto do setor público quanto do privado, para que as pessoas tenham a consciência de que necessitamos das florestas em pé para sobreviver. Manter uma árvore viva significa preservar uma fonte de riqueza que será usada por gerações, ampliar o valor do patrimônio genético e contribuir para desacelerar o aquecimento global.

Avaliando a questão sob o ponto de vista econômico, a preservação das florestas pode ser estimulada pelo processo de vegetalização das formulações em substituição ao uso de matérias-primas sintéticas. Indústrias como as dos segmentos farmacêutico, cosmético, alimentício, químico e agrícola já estão investindo em parcerias com comunidades, por exemplo, da região amazônica, em prol do desenvolvimento sustentável.
Elas promovem treinamentos e capacitações em manejo sustentável para mostrar que as árvores preservadas possuem recursos não madeireiros que irão garantir frutos e sementes ricos em vitaminas, com propriedades hidratantes, nutritivas e antioxidantes. Essa é uma iniciativa que garante não só a preservação das árvores, mas também um incentivo para que comunidades locais tenham uma fonte de renda ligada à preservação e ao uso sustentável dos recursos naturais.

Ações como essa vão ao encontro do novo Marco Legal da Biodiversidade, que entra em vigor no mês de novembro e pretende tornar as regras mais claras em relação ao uso da nossa biodiversidade e promover a repartição das riquezas
entre os povos, permitindo modelos de negócios cada vez mais justos e transparentes.

Tudo isso nos mostra que já existe um engajamento em prol de nossas árvores. No entanto, ainda temos muito a fazer para minimizar os números do desmatamento, e a melhor forma de conquistarmos isso é por meio de ações que estimulem o respeito ao meio ambiente, o desenvolvimento social e a obtenção de lucro consciente.


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terça-feira

Realidade futura, uma escolha...


Se analisarmos friamente nossa realidade ambiental, isto é, nosso momento zero, o ponto onde nos encontramos junto ao ecossistema Terra, teremos a perfeita noção de que realidade temos para uma realidade com a qual nos defrontaremos daqui a 50 anos.

Considerando que a realidade é um dos casos da possibilidade, que o que chamamos futuro é na verdade o caminho que escolhermos para alterar ou manter a realidade do momento presente fica fácil imaginarmos o que nos espera, que configurações terá a Casa-Terra em um futuro que será alcançado por nossos filhos e netos e que será a herança por nós deixada.

Estudo feito por cientistas ingleses, encomendado pelo governo da Inglaterra, mostra claramente que a economia sofrerá mais se não tratarmos de recuperar hoje o ecossistema do que o que se gastaria para compensar os danos, na maioria irreversíveis, nos próximos trinta anos. Concluíram que os danos à economia serão superiores a 5% do PIB mundial, mas se cuidarem da natureza as despesas de recuperação serão de apenas 1% do PIB mundial, isto é, é antieconômico maltratar a natureza.

Esperamos que esta conclusão não seja tardia demais, que os cálculos estejam certos, daqueles que acham possível reverter os profundos impactos ambientais, pois a outra alternativa é a de que nos espera um futuro dramático. O Brasil, neste quadro, teria um enorme deserto na região onde hoje temos a Floresta Amazônica. Imaginem o Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste brasileiros como seriam!

Lamentamos, no entanto, que apenas verificando os problemas econômicos os governantes do mundo todo estejam a se preocupar com o enorme capital natural que está sendo permanentemente destruído. Não são preocupações com a qualidade de vida das pessoas, mas com os recursos econômicos que se manifestam assustados os dirigentes globais.

Acham estes que podem equilibrar o planeta Terra com contabilidade simples de perdas e ganhos de capital, capital criado, que cresce em linha inversa a linha de crescimento negativo do capital natural.

Entram neste contexto de recuperação do capital natural, cuidados com a biodiversidade, mesmo que alguns aleguem que é natural a extinção das espécies, o que em tese não estaria errado se a velocidade e quantidade de espécies extinguindo-se não fosse a índices extremamente elevados o que nos coloca em estado de alerta, não pelos mesmos motivos do governo inglês, mas por entendermos que uma das espécies ameaçada de extinção é a humana.

E por aqui? O que anda acontecendo com nosso ambiente? Fora a autorização de desmatamento seletivo (?) da Floresta Amazônica, as alterações de um bioma natural (capital natural), os campos, por lavouras de árvores (capital criado) e manutenção de todos os meios de liberação de gases poluentes para a atmosfera, tudo parece sob controle.

 Parece, pois quando as relações entre os diferentes fatores ecológicos, que denominamos clima, começarem a ser alteradas é sinal que aquele futuro, o mais dramático para a espécie humana, está começando a se tornar realidade, isto é, será o presente...



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quarta-feira

Crise Ambiental e a Educação

Diante de mudanças climáticas galopantes e com a crise ambiental, como ficará a sustentabilidade da vida humana? É certo que a Terra, como planeta vivo, encontrará sua maneira de se adaptar às novas condições estabelecidas pelas mudanças climáticas.

Junto com a crise ambiental, que coloca a vida humana em risco, está também uma crise moral que questiona o próprio sentido da vida humana. É preciso revisar a raiz da árvore da vida que gerou a nossa civilização. Conhecer as causas da crise de valores que fez surgir a crise ecológica que está continuamente a pressionar e minar a epistemologia que alicerça a concepção dos nossos modos de vida.

A crise ambiental é também a crise ontológica que nos convida a questionar o nosso ensino-aprendizagem. A questão não se limita a informações sobre as questões ambientais, como o aquecimento global, a poluição, a perda da biodiversidade e outras, mas de descobrir suas causas profundas. Diante das incógnitas que se avizinham é necessário descontruir o pensamento culturalmente e socialmente condicionado para que a mente possa pensar o impensado. Com os pensamentos impensados, talvez possamos desconstruir toda a parafernália de teorias e práticas exaustivamente repetitivas e deletérias no mundo.

Só a utopia de um futuro sustentável não projetado por mentes cheias de entulhos de conhecimentos que lhe foram amontoados durante séculos e séculos poderá ser o combustível para nos levar ao verdadeiramente novo.

As Escolas e Universidades não podem e não devem mais serem aparelhos ideológicos do estado para reproduzirem uma realidade coisificada, devem ser os centros de produção de sonhos utópicos,para nos auxiliar na libertação das jaulas das racionalidades de uma ciência árida e orgulhosa de sua arrogância científica.

A escola deve ser o lugar de produção de uma vida rica em sentidos e significados onde sempre seja possível o sonho de novos enigmas a decifrar.



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O que ganhamos com o Marco Legal da Biodiversidade?

No último dia 20 de maio foi sancionado o novo Marco Legal da Biodiversidade, lei que entrará em vigor em novembro (180 dias após a publicação no Diário Oficial) e tem o objetivo de regulamentar o acesso ao patrimônio genético e seu conhecimento tradicional associado no Brasil. De forma geral, podemos avaliar a iniciativa como uma grande conquista dos brasileiros, pois muito mais que definir regras mais claras em relação ao uso das nossas riquezas naturais, ela pretende promover a repartição das riquezas entre os povos, permitindo modelos de negócios cada vez mais justos e transparentes.

Essa é uma iniciativa que substituirá a medida provisória 2.186, de 2001, e tem entre suas principais propostas desburocratizar e tornar mais fácil e efetivo o processo de repartição de benefícios. Inclusive, esse é um dos pontos que merece destaque, pois a proposta é que deixe de ser "subjetiva" para ser objetiva, se antes a proposta é que a repartição de benefícios fosse justa e equitativa. Agora, quando uma empresa cria um produto a partir do nosso patrimônio genético, ela deve pagar 1% da sua receita líquida ao Fundo Nacional. Ou seja, o que era repartido apenas com o dono da terra, passa a ser um patrimônio da população. Vale destacar também que a lei cria um incentivo à repartição de benefício não monetária que será de 0,75% da repartição monetária. É uma forma de incentivar os projetos que atuem diretamente sobre a conservação e uso sustentável do nosso patrimônio genético.

Trata-se de um ponto que merece a nossa atenção, pois com a entrada de recursos financeiros, estimulamos toda a cadeia produtiva. O país cria riquezas, as empresas investem em inovação, a academia pesquisa nossa biodiversidade e as comunidades são contempladas por todas estas atividades. O momento é de trabalho em conjunto por uma regulamentação que contemple os múltiplos interesses, em prol de condições melhores e mais justas dentro de um sistema único de negócios, seguindo regras e padrões elevados.

Quando falamos no Marco Legal da Biodiversidade, devemos considerá-lo também um estímulo à valorização do conceito das florestas em pé. Isso porque ao usarmos de maneira sustentável os recursos naturais, ampliamos patrimônio genético e estimulamos as buscas por novos ativos para as indústrias farmacêuticas, cosméticas, alimentícia, químicas, agrícolas, entre outras.

Para o Brasil, a aprovação dessa lei tem relação direta com o Protocolo de Nagoya - acordo que define regras para o acesso a recursos genéticos e formas de repartição de benefícios no mundo, pois abre caminho para que o Brasil ratifique o protocolo.

Hoje, 54 países já ratificaram o acordo e isso significa que o acesso à biodiversidade entre essas nações será mais controlado e rigoroso. E, por sermos o país mais rico em biodiversidade do mundo, a partir do momento que adotamos uma regulamentação melhor, retomamos a responsabilidade de liderar este tema, como feito Nagoya na assinatura deste protocolo.

Isso tudo porque o mundo anseia pela vegetalização e quem pensar em sintetizar estará seguindo pelo caminho oposto. Nos próximos anos, será muito mais fácil se adequar às novas normas do que pensar em soluções artificiais ou em usar uma biodiversidade exótica. Investir nos recursos naturais é uma tendência global e isso dificilmente será interrompido. Todos os países estão criando regras e o Brasil está acompanhando esse movimento evolutivo.

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quinta-feira

O petróleo e a poluição do planeta

Aqueles que preocupam com ecologia, com a natureza, com a saúde do planeta devem estar preocupados. Preocupados e tristes com as últimas notícias sobre os investimentos propostos pela nossa maior petroleira, a Petrobras. Não bastasse a roubalheira que abateu sobre a empresa agora tem mais estas. Nos seus planos de desenvolvimento estratégico consta que ela continuará investindo maciçamente na exploração de combustível fóssil (petróleo). Não lemos ou vimos nos noticiários dela própria ou de outros jornais menção a qualquer investimento nas chamadas energias limpas. Eólica , hidrelétricas e energia solar como exemplos. Ou se fala em manter o meio ambiente limpo e saudável, são intenções muito tímidas.
Causa estranheza a mim e a tantos outros naturófilos esse planejamento de exploração do combustível fóssil do meio ambiente (minas de petróleo, pré-sal), sem a preocupação com os mares e rios, com a saúde da terra. Vale lembrar que tais questões de sustentabilidade, de poluição da atmosfera e do planeta vêm sendo motivo de acirrados debates pelas potências mundiais, aquelas nações que mais gases poluentes lançam no planeta, Estados Unidos, Japão e China como exemplos. Para informações mais substanciais eu recomendo ler as atas e relatórios do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), o chamado painel do clima, do qual participam vários países poluidores.
 Aliás, as nações mais sujonas  são as que mais entraves e polêmicas criam quando as premissas propostas são no sentido de estratégias que preservem a saúde de nossa terra. Novamente, os USA são um daqueles sujismundos e porcalhões que mais poluem nossa atmosfera e mais emperram as políticas para menos produção de gases de efeito estufa e outros poluidores gasosos ou sólidos.
Para melhor contextualizar os riscos da exploração de combustíveis fósseis é oportuno que se lembre de dois grandes e graves acidentes com vazamento de petróleo. Desses o mais impactante foi da empresa anglo-holandesa Shell, no golfo do México em março de 2010. Foram milhares de barris de petróleo lançados ao mar com uma mortandade de um sem-número de espécie animais e vegetais. Foram várias regiões dos EUA afetadas nessa tragédia ecológica.
Um outro acidente também calamitoso para a flora e fauna, já aqui no Brasil,  foi o da petroleira americana Chevron, no campo de Frade, na Bacia de Campos RJ, ocorrido em novembro de 2011. Foram mais de 3000 barris de óleo vazados para as águas da região com efeitos devastadores na vida marinha e terrestre. Atualmente, nem se fala mais nesse acidente, que estranho, não? Só por que é mais uma bilionária do ramo?
O alerta e as críticas que se fazem aos projetos de expansão dessas multinacionais não é no sentido de condenar ou demonizar a extração de combustíveis fósseis. São  fontes, é bom que se diga, não infinitas de energia a exemplo do petróleo de nosso pré-natal. O que preocupa ao mundo, sobretudo aos ecologistas e ambientalistas, é a falta de estudos e estratégias das indústrias na prevenção de acidentes e medidas de saúde e sustentabilidade para o planeta. Como minimizar as toneladas de Co2 lançadas na atmosfera, de outros gases de efeito estufa, a redução e destinação dos resíduos sólidos?
Tem sido noticiário que a Shell tem projetos de exploração de petróleo no Ártico. Uma região ainda preservada da qual não se sabe ainda quais seriam as consequências desse tipo de atividade. As turmas do clima, ambientalista e do “Greenpeace” já estão encabuladas com esse plano da petroleira americana. Sejam a Petrobras, Shell ou Chevron; o que essas empresas  tinham que planejar seria a produção de energia limpa, perene e sem poluição. As usinas eólica e solar por exemplo. Assim ganham o planeta e a humanidade. Que assim seja! Será? Tomara!  Jul/15 .
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sexta-feira

A importância do Gestor Ambiental nos dias atuais

A preocupação com a questão ambiental vem se expandindo nas últimas décadas. Diante da necessidade do ser humano organizar as suas atividades produtivas de forma a evitar ou minimizar os diversos impactos ambientais causados no meio ambiente, a gestão ambiental é uma ferramenta importante de planejamento, controle e gestão referente às questões ambientais e visa contribuir para o desenvolvimento econômico, desde que seja de forma sustentável.
Neste contexto, a gestão ambiental tem ganhado destaque e uma dimensão estratégia das empresas, como forma de planejar o desenvolvimento, a implantação e manutenção de uma política ambiental para o desenvolvimento sustentável se caracterizam como “conjunto de princípios, estratégias e diretrizes de ações e procedimentos para proteger a integridade dos meios físicos e bióticos, bem como dos grupos sociais que deles dependem. Inclui também, o monitoramento e o controle de elementos essenciais à qualidade de vida, em geral, e à salubridade humana, em especial”.
Nesse sentido, o gestor ambiental é o profissional com formação multidisciplinar e interdisciplinar, com uma visão holística que vai trabalhar diretamente com a gestão ambiental, elaborando projetos com o objetivo de alcançar resultados positivos em relação ao meio ambiente, bem como a redução dos impactos ambientais provocados pelas ações do homem, melhorando a qualidade de vida, para que todos se sintam bem em um ambiente menos poluído, além de garantir o uso mais racional dos recursos naturais, preservando-os para as gerações vindouras e contribuindo para a sustentabilidade econômica, social e ambiental.
A profissão de gestor ambiental é nova no mercado, mas é uma área que esta em expansão devido às exigências ambientais da atualidade, este profissional pode atuar em empresas e instituições públicas que pretendem incorporar o conceito de sustentabilidade. Diante do cenário vigente, da crescente globalização dos mercados, a gestão ambiental é um fator estratégico de competitividade para as organizações que pretendem se manter ativas, competitivas e com uma boa imagem. Sendo assim, o gestor ambiental tem o papel de encontrar alternativas de projetos e técnicas para a manutenção do equilíbrio ambiental, desta forma, é importante que este profissional desenvolva suas atividades de forma integrada com as novas tecnologias e em sintonia com seu conhecimento técnico o que resultará em uma gestão inovadora com responsabilidade socioambiental, que leve em consideração a preservação ambiental e melhoria da qualidade de vida.
O gestor ambiental é o responsável por organizar, dirigir e controlar atividades relativas ao meio ambiente. Entre tais atividades, merecem destaque o planejamento, o gerenciamento e a execução de tarefas voltadas para o diagnóstico socioambiental, a avaliação de impactos, proposição de medidas mitigadoras (tanto preventivas como corretivas), a recuperação de áreas degradadas e monitoramento da qualidade ambiental visando à promoção do desenvolvimento sustentável, enfim, a adoção de medidas voltadas para a obtenção de efeitos positivos sobre o meio ambiente, seja reduzindo ou eliminando danos ou problemas de origem antrópica (atuação reativa), seja evitando seu aparecimento (atuação preventiva).
O gestor ambiental tem grande responsabilidade e deve ser étnico para administrar os recursos naturais e propor técnicas científicas para minimizar os impactos ambientais provocados pelas ações humanas. Além de todas as características citadas, cabe destacar que todo gestor ambiental é também um educador ambiental, pois assume um papel importante para um novo modelo de desenvolvimento, promover a gestão racional e equilibrada dos recursos naturais.
A atuação do gestor ambiental como educador ambiental é “agente multiplicador executando programas de treinamento e conscientização coletiva da importância da divulgação e adoção dos princípios de sustentabilidade através de diferentes instrumentos”. A atuação como educador ambiental pressupõe um processo de formação e informação, que requer a mudança de comportamentos, hábitos, de atitudes, consciência crítica e propor novas práticas referentes às questões ambientais, que levem as comunidades a buscarem formas de preservar o meio ambiente.
Afinal, é importante que o gestor ambiental busque sempre refletir sobre sua própria prática de atuação, analisando se esta surtindo efeitos na organização, na sociedade e em relação às pessoas envolvidas, o trabalho de conscientização de todos os envolvidos no processo é de suma importância para a obtenção de resultados positivos, sejam econômicos, sociais e ambientais.
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quarta-feira

Descobertas que podem favorecer a reconciliação do homem com a Terra

“De uma coisa sabemos: a Terra não pertence ao homem. É o homem que pertence à Terra. Todas as coisas estão ligadas entre si. O que fere a Terra, fere também os filhos e filhas da Mãe Terra. Não foi o homem que teceu a teia da vida, ele é meramente um fio da mesma, tudo que fizer à teia, a si mesmo fará.”

(Trecho do discurso do cacique Seathe proferido e 1956 na presença do governador do Território de Washington).
A dificuldade do homem filho da civilização industrial enxergar a sua condição de filho da Mãe Terra encontra suas raízes no condicionamento cultural calcado numa visão mecanicista da vida, na falsa concepção de que ele, o “homem civilizado” é senhor da natureza e pode reinar soberano sobre a biosfera, geosfera, atmosfera e hidrosfera.
Felizmente, alguns dos filhos dessa civilização, dedicados e determinados a encontrar o equilíbrio entre noosfera e biosfera, fizeram grandes descobertas que se bem conscientizadas e meditadas, poderão mudar drasticamente o relacionamento do homem com a Mãe Terra, condição imprescindível para conter a brutal marcha de destruição dos ecossistemas planetários. Mas que descobertas foram essas?
A descoberta de que os elementos químicos que formam todas as coisas existentes no planeta, inclusive, os nossos corpos, são também os constituintes das estrelas dos planetas, dos cometas, enfim, são um denominador comum em todo o cosmo. Outra grande descoberta se relaciona ao fato de o código genético presente em todos os seres vivos da biosfera – da simples bactéria ao homem – ser universal, ou seja, esse código opera através de “palavras” sempre constituídas por três bases nitrogenadas – os códons – cada códon possui sempre o mesmo significado, independente de qual seja o organismo que ele esteja presente.
 Isso está a dizer que a vida planetária apresenta uma gigantesca biodiversidade regida por uma magnífica unidade; o organismo humano, não é uma exceção, pois seu código genético possui a mesma operacionalidade verificada nos demais seres da biosfera.
A terceira grande descoberta que muitos ainda não se deram conta, ou talvez, não tenham ainda compreendido o seu profundo e radical significado, é que a Terra é um gigantesco organismo vivo.
Os dados de James Lovelock, meteorologista da Nasa, demonstram que ela se autorregula, se transforma, se modifica e se ajusta para se manter viva. São três descobertas que precisam ressoar nos quatro quadrantes da Terra, para o bem dela e também para que exista um futuro para a humanidade.
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sábado

Nióbio, a solução do Brasil!!!

O Brasil tem 98% das RESERVAS mundiais desse estratégico mineral. É uma imensa fortuna, maior que do petróleo, do ouro e outros minerais.
O Canadá, com cerca de 1,5% das RESERVAS mundiais, propicia, com o produto da exploração do nióbio, saúde e educação inteiramente gratuitas, além de muitos outros benefícios.
No Brasil, se o nióbio (Nb) fosse explorado e comercializado honestamente, em benefício do povo e não de alguns ricaços daqui e do exterior, não precisaríamos pagar plano de saúde nem escola para os filhos e outros serviços.
Calcula-se o valor dasbrasileiras em dezenas de trilhões de reais. O nióbio é um mineral raro e estratégico. Várias ligas de nióbio são desenvolvidas por sua leveza e por sua supercondutividade, muito superior a de outros minerais. Seus principais derivados entram na composição de aços diversos, como nos aços de alta resistência, usados na fabricação de tubulações para transmissão de gás sob alta pressão, petróleo e água, por ser um poderoso agente anticorrosivo, resistente aos ácidos mais agressivos. É utilizado na prevenção de corrosão intergranular em aços inoxidáveis.
É indispensável nas indústrias espacial e nuclear. Outro desenvolvimento importante é o aço microligado. Os superaços com nióbio, por serem super-resistentes à combustão, são utilizados para fabricação de mísseis, centrais nucleares, tecnologia energética de ponta, naves espaciais, turbinas de aviões, centrais elétricas.
Devido à supercondutividade, é utilizado nos tomógrafos de ressonância magnética que utilizam magnetos supercondutores, além de outros revestimentos e compostos. O uso do nióbio disseminou-se após a descoberta da imensa em Araxá-MG; tornou-se abundante e ganhou importância no desenvolvimento de materiais de engenharia, por ser o mais leve dos metais refratários.
O Brasil possui quase 98% das RESERVAS mundiais, seguido pelo Canadá, 1,5%, e Austrália, 0,46%. Há pequenas reservas em França, África do Sul e Nigéria. Os EUA, Europa e Japão são 100% dependentes do nióbio brasileiro.
O absurdo é que o preço do nióbio, muito baixo, é fixado pela Inglaterra, país que não tem sequer um único grama do mineral. Porém, a comercialização é efetuada em transações entre empresas que muitas vezes nem seguem o valor cotado na London Metal Exchange e os valores não são divulgados. Estima-se, segundo alguns estudos, que perdemos cerca de 14 bilhões de dólares anuais, mas há outros que falam em valores mais elevados. O nióbio é tão importante quanto o petróleo para as economias desenvolvidas. Isso coloca o Brasil em posição mais vantajosa no comércio internacional do que os países da Opep.

A exploração
A CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração S.A.), com sede na cidade de Araxá-MG, é uma empresa nacional que extrai, processa, fabrica e comercializa produtos à base de nióbio, do qual é detentora de imensa RESERVA na própria cidade. Pertence ao Grupo Moreira Salles em sociedade com o Grupo Molycorp – Molybdenium Corporation dos EUA, maior proprietário de terras-raras no mundo. Está presente em todos os segmentos de mercado. Possui subsidiárias na Europa (CBMM Europe BV – Amsterdam), Asia (CBMM Asia Pte – Cingapura) e na América do Norte (Reference Metals Company Inc. – Pittsburgh). Quinze por cento das ações foram vendidas para uma estatal chinesa, para japoneses e coreanos, países carentes, mas grandes consumidores, que assim se preveniram. Os quatro irmãos Moreira Salles ficaram com 20% das ações. Figuram na lista dos mais ricos do mundo da revista Forbes. A exploração está concentrada nas jazidas da CBMM de Minas Gerais (83%), no município de Araxá, com uma pequena parcela no município de Nazareno. Tem capacidade produtiva avaliada em 488 milhões de toneladas. A produção anual de liga ferro-nióbio passou de 70 mil toneladas. Há um contrato entre a Codemig (Cia. de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais S.A.) e a CBMM, que ajusta uma Conta de Participação nos Lucros, na faixa de 25%, em favor da estatal, que detém 195 milhões de toneladas através da Comig (Cia Mineradora de Minas Gerais). A outra parte é de domínio da CBMM, cerca de 293 milhões de toneladas. Se há uma estatal envolvida, presume-se que tudo seria (ou deveria ser) correto e transparente. Estima-se vida útil da reserva em mais 400 anos. Em Goiás, a mina Chapadão, no município de Catalão, de propriedade da inglesa Anglo American Brazil, com sede no município Ouvidor, produz 15,3%. O município de presidente Figueiredo, no estado do Amazonas, produz 1,1%.
Portanto, as usinas de exploração e beneficiamento estão nas mãos de empresas estrangeiras. O Brasil exporta a matéria prima e importa manufaturados de vários países.
As RESERVAS nacionais são da ordem de 694 milhões de toneladas de minério bruto, sem contabilizar as RESERVAS de São Gabriel da Cachoeira, a maior jazida de nióbio do planeta, com 2,9 bilhões de toneladas de minério bruto, pois a pesquisa não está concluída totalmente.
Todavia, as maiores jazidas estão no Morro dos Seis Lagos (AM) e em Raposa Serra do Sol (RR). O primeiro é localizado na cidade São Gabriel da Cachoeira (AM), na região denominada Cabeça de Cachorro, fronteiriça à Venezuela e à Colômbia. Noventa por cento da população da cidade é indígena. Cada um dos seis lagos apresenta coloração diferente devido à presença de imensas reservas de minerais, sendo a predominância de nióbio. É Reserva Indígena e área de segurança nacional e de proteção ambiental. Por isso, não é possível explorá-las, mas há denúncias de que há extrações clandestinas.
Os principais países compradores são: China, União Europeia, Japão, Rússia, EUA, Índia, Coreia do Sul, Arábia Saudita, Suécia, México, Taiwan e Venezuela, que aplicam em aços microligados para construção civil, indústria mecânica, aeroespacial, naval, automobilística, de petróleo e gás etc.
Portanto, esse mineral é altamente estratégico e continuará assim, pois só pode ser substituído por outros minerais, também considerados estratégicos pelo Cetem (Centro de Tecnologia Mineral), mas que precisam sofrer processos que encarecem muito.
Não há uma política setorial para o nióbio. Se os recursos do nióbio ficassem no país e fossem direcionados, honestamente, para desenvolvimento econômico e social, não precisaríamos pagar planos de saúde nem escolas para os filhos, a exemplo do desenvolvido e rico Canadá que, além disso, não tem muitos impostos que nós pagamos. Também Cuba, embora pobre em recursos naturais, propicia esses benefícios. E não haveria a pesada carga tributária que suportamos.
Tem algo de muito podre por traz dessa grande riqueza que poderiam resolver problemas como: Educação, Saúde e Segurança.
Esse minério é a solução estrategica e financeira do nosso País vem sendo delapidado por nações estrangeiras. A falta de vontade política e comprometimento com nossa Nação. Precisamos de mais patriotismo. Acorda Brasil!!!
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terça-feira

Colheita sobre a destruição

O território nacional, de modo geral, em consequência de pessoas gananciosas e agressivas inclusive contra ele próprio, sem pena e perdão atacam os nossos recursos ambientais sustentáveis. Assim, vejamos: os mananciais de águas limpas e correntes são imprescindíveis à vida humana, e elas já se encontram sumidas no chão. As nascentes que estão secando e pedindo socorro, a quem? Coitados são dos córregos e riachos brasileiros que banham e atravessam as cidades, a exemplo do rio Meia Ponte, que se transformou em esgoto de urina e dejetos fecais.
Idem, as belas matas e florestas territoriais de mobilidade atlânticas constituídas de variedades e espécies animais e a flora rica, e madeiras de lei, hoje extintas, cujas florestas nativas ao invés de serem preservadas e tombadas como patrimônio do município de cada região, com a fácil preservação de animais e aves silvestres. Infelizmente, hoje as beiras dos córregos e das nascentes as florestas foram para o chão pelo homem sob a batuta do machado e da motosserra para dar lugar às lavouras e contribuírem para o assoreamento dos rios e córregos e o extermínio das aves e animais silvestres.
Diante de tais fatos, o homem é uma das piores espécies de animais que existem, ganancioso pelos bens materiais, destruindo a própria moradia “a pátria”. Tais agressões serão piores para sua própria geração, e essas violências do homem vêm acumulando a milhares de décadas e se agravando com as destruições que pouco a pouco nos levarão ao fundo do poço, quando será tarde a revitalização da mãe natureza, surgindo os tremores subterrâneos, tempestades, cidades destruídas pela invasão das águas e ondas gigantes ceifando milhares de famílias que não têm culpa por tal episódio.
 Ora, se o homem precisa de terras para morrer, então ele precisa de terras para produzir com racionalidade e acompanhando o crescimento populacional, fazendo o povo ser apenas consumidor e vítima das máquinas que movimentam o agronegócio, que também expulsa o homem trabalhador para as cidades, morando em pequenos cubículos, extinguindo também sua cultura e tradições.
Atualmente, o agronegócio tomou conta da produção agrícola. É um mal necessário que sem dó nem piedade estão atacando agora o bioma cerrado e muito mais as florestas e matas que foram para o chão. Rios e nascentes secando, aves e animais silvestres queimados e árvores virando carvão e cinzas com as enxurradas vão enrolando em direção aos mananciais de água.
Na realidade, não arriscamos dizer quem é o pior homem, por exemplo: aqueles que roubaram a Petrobrás ou aqueles que destroem a fauna e a flora do Brasil. Qual é a maioria, dos políticos que está dando bom exemplo ao povo que o cerca?
A meu ver, a veracidade de pais que estupram filhas e filhos que matam os pais, ou serão padres e pastores pedófilos? Ou ricos que roubam a Nação e não devolvem o dinheiro? Será que o pior homem será o pai que rouba um pedaço de pão para o filho faminto comer? Ou o outro homem que mata um tatu? E é crime inafiançável. Meus Deus, que país é este? Que só os pobres pagam o que devem.
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sexta-feira

Dia do Meio Ambiente

Ontem foi comemorado o Dia do Meio Ambiente. Nessa data, a questão ambiental, uma das pautas prediletas dos políticos, dos ambientalistas e da mídia nos últimos anos, é lembrada com ênfase em um discurso pela salvação do planeta, segundo o qual, se cada um fizer a sua parte, estará contribuindo para um mundo mais sustentável, do ponto de vista socioambiental. É o caso do já famoso clichê pensar global, agir local (mas quem vai pensar o global?). Assim, nos espaços formais de educação, em especial na escola, é comum coordenadores e professores se unirem em um esforço pela preservação do meio ambiente através de atividades, gincanas e trabalhos voltados para a temática ambiental. Esforço esse, todavia, que costuma durar no máximo uma semana, aquela na qual se comemora o Dia do Meio Ambiente.
Por falta de conhecimento, oportunismo ou simplesmente ativismo, atividades como gincanas em que os grupos de alunos têm que levar à escola latinhas de alumínio para reciclagem, são estimuladas pelas instituições e pelos professores. Ações desse tipo, na verdade, estão contribuindo para aumentar o consumo, uma vez que os alunos tendem a comprar mais refrigerantes para garantir mais latas para seu grupo, agravando assim a questão ambiental, no que tange aos gastos de matéria e energia para produzir tais latas e mesmo reciclá-las.
Inúmeros outros exemplos de distorções, na maioria das vezes bem intencionadas, poderiam ser citados como, por exemplo, a disponibilização de recipientes coloridos para a coleta seletiva. Nesse caso, o lixo é alocado em recipientes próprios (plástico, vidro, metal e papel), mas, quando é recolhido, mistura-se ao lixo comum e acaba no aterro sanitário, desestimulando aqueles observadores mais atentos.
A grande questão que envolve o meio ambiente é muito mais complexa e conflitiva do que a simples mudança de atitude individual. Ela passa por uma alteração profunda no modelo de desenvolvimento vigente, que é, ele mesmo, produtivista, consumista, individualista e descartável. É necessária uma nova ética societária, na qual a redução do consumo – que implica numa redução das margens de lucros dos capitalistas – e a valorização dos aspectos morais que visem à coletividade sejam prioridades em detrimento de uma sociedade na qual somos vistos pelo que temos, e não pelo que somos. Assim, obviamente, uma data comemorativa do meio ambiente tem seu valor intrínseco, mas não deve ser apropriada de maneira tão fugaz e superficial, como tem ocorrido.
Nós todos somos parte do meio ambiente, que não é algo exterior a nós, de forma que, como seres dotados de racionalidade, somos os principais responsáveis pela sua conservação e preservação. Os avanços tecnológicos que permitiram à humanidade modificar tão velozmente a face do planeta são os mesmos que, a partir de uma mudança paradigmática nas sociedades de todo o mundo, poderão nos auxiliar na redução dos impactos negativos e na preservação dos remanescentes naturais – estes também já bastante modificados. Para que, em um futuro próximo, não tenhamos que celebrar o dia do meio ambiente, devemos ter a consciência de que todos os dias do ano são importantes para cuidarmos do planeta que nos concedeu a vida e está nos concedendo. 
Talvez, essa concessão seja uma das últimas chances de perpetuarmos nossa existência e a de milhões de outras espécies que, como nós, vivem e, portanto, têm direito à vida.


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segunda-feira

A “doença ambiental”: nós provocamos e nos podemos curar

Todos os dias se têm notícias de crises energéticas, crises de água, poluição, catástrofes e inúmeros sintomas da “doença ambiental” que o mundo vem enfrentando. Vimos, ou vimos, nos comovemos, desligamos a TV e seguimos nossa vida do mesmo modo. Mas será que eu, como individuo, não tenho responsabilidade? Será que eu não poderia fazer nada para melhorar a sustentabilidade da sociedade na qual vivemos?

O homem está em constante interação com o meio ambiente que o cerca, seja ele educacional, organizacional, urbano ou ecológico. Como indivíduos, primeiro precisamos ter a consciência desta interação e dos impactos que ela gera para o planeta para assim tomarmos iniciativas para frear este ciclo. Devido à nossa cultura, ao comodismo enraizado e a rotina do mundo capitalista, muitas vezes temos a consciência do que esta a acontecendo e do que deve ser feito, mas sempre deixamos para depois com a desculpa de que “somente a minha ação” não fará diferença em nível global. É um verdadeiro desrespeito com o universo que tudo nos fornece, vivemos como filhos mimados e mal agradecidos.

De todos os impactos que geramos, o mais problemático é o consumismo. O mundo atual é dominado pelo espirito capitalista que vangloria o consumo, criando cum circulo vicioso em meio à sociedade. Cada vez mais se produz, mais se consome e mais se geram resíduos, e, além disso, os produtos que compramos são quase descartáveis, tendo uma vida útil muito pequena, sendo descartados em locais que a maioria desconhece, gerando poluição.

Devemos procurar maneiras de se desenvolver de forma sustentável, a fim de garantir o nosso progresso sem prejudicar o meio ambiente e comprometer o seu futuro, pois o desenvolvimento sustentável é o meio de nos equilibrarmos com a natureza e com a economia sem comprometer as gerações futuras. E devemos fazer isso de maneira pratica tomando pequenas iniciativas no nosso dia-a-dia com a consciência de que elas fazem toda a diferença para o planeta e também são um meio de educar as pessoas ao nosso redor criando um efeito cascata.

Se pensarmos melhor antes de realizar uma compra podemos evitar o impacto gerado desde a sua extração, fabricação, transporte, uso e resíduo gerado. Além disso, podemos separar o lixo, economizar energia elétrica, usar a água conscientemente, não desperdiçar alimentos, procurar meios alternativos de transporte, descartar resíduos em locais corretos, entre outros. São as pequenas atitudes de cada individuo que irá construir uma consciência ecológica em busca de uma melhor qualidade de vida nossa e das próximas gerações. Ações aparentemente simples e de pouco impacto, quando tomadas por um grande numero de pessoas tornara a sustentabilidade uma realidade no nosso país. E aí, qual será a sua boa ação do dia em prol do meio ambiente?

por Maiara Morsch.

 

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domingo

Botânicos defendem que plantas podem sentir

Neurobiologia vegetal defende que plantas possuem estruturas semelhantes a neurônios.
As plantas dominam a terra. Elas correspondem a 99% da biomassa do planeta. Uma nova área da botânica vem tentando comprovar que os vegetais são bem mais do que parecem. A neurobiologia vegetaldefende que as plantas não são objetos passivos e que elas são capazes de responder a estímulos, semelhante a animais.
O pesquisador Michael Pollan defende que os vegetais tem estruturas análogas a neuro-transmissores. “Elas tem maneiras de tomar todos os dados sensoriais que se reúnem em suas vidas cotidianas e se comportar de forma adequada em resposta. E elas fazem isso sem o cérebro, o que é incrível”, explica o cientista, famoso pelas publicações ‘O dilema do onívoro’ e ‘A botânica do desejo’.
Ele cita o exemplo de uma lagarta que come folhas. A planta produz substâncias como se fosse uma defesa de um ataque. “Ela está de certa forma ouvindo um som aterrorizante de uma lagarta comendo suas folhas”, defende. Quando feridas, as plantas liberam gazes, que Pollan compara a gritos de dor.
A neurobiologia vegetal ainda não é aceitada por toda a comunidade científica. Em parte por causa da publicação da década de 1970 ‘A vida secreta das plantas’, que afirmava que plantas podiam sentir, mas sem uma pesquisa mais avançada, como existe hoje.
O cientista Stefano Mancuso, que também defende as novas pesquisas sobre a inteligência das plantas, a imobilidade dos vegetais faz com que não se crie interesse de estudá-las a fundo. Ele defende que sua área de estudo não é baseada em filmes de ficção científica, nem que as plantas tem poder de telecinética ou emoções. Para ele a inteligência dos vegetais seria semelhante à de uma colônia de formigas.
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